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Alerta

Surto de febre amarela deixa Atibaia e região em alerta

Com casos recentes confirmados, autoridades intensificam vacinação para conter a disseminação da febre amarela em Atibaia e cidades vizinhas

Publicado em 07/05/2024 às 12:01

ilustrativa (Foto: Imagem da internet )

A região de São Paulo enfrenta um ressurgimento da febre amarela com novos casos confirmados em 2024. Atibaia e Bragança Paulista estão em alerta após a confirmação de dois casos na Região Bragantina, um em Águas de Lindóia e outro em Serra Negra, indicando um provável foco da doença nesses municípios.

A febre amarela, uma grave infecção viral transmitida por mosquitos, manifesta-se através de febre alta, dores musculares, cefaleia, perda de apetite, além de náuseas e vômitos. As autoridades de saúde de Bragança Paulista divulgaram que um homem de 50 anos, morador de Águas de Lindóia e não vacinado, faleceu devido à doença. Em contrapartida, um jovem de 28 anos, residente em área rural de Serra Negra, recuperou-se após o tratamento.

A última vez que Bragança Paulista enfrentou um caso de febre amarela foi em 2018. Já em Atibaia, as campanhas de vacinação estão sendo intensificadas, especialmente após atingir uma taxa de imunização de 86,07% em crianças menores de 1 ano em 2023.

A imunização permanece sendo a defesa mais eficaz contra a febre amarela. As recomendações locais de saúde incluem a administração de duas doses da vacina para crianças, iniciando aos 9 meses de idade e seguindo com um reforço aos 4 anos. Adultos que não foram imunizados durante a infância também têm a oportunidade de se vacinar.

Para os mais velhos, com 60 anos ou mais, a vacinação deve considerar as condições de saúde preexistentes, avaliando os riscos de comorbidades. As unidades de saúde de Atibaia e Bragança Paulista oferecem a vacina gratuitamente em salas especializadas para tal.

A transmissão da febre amarela não se dá diretamente de pessoa para pessoa, mas através da picada de mosquitos infectados, principalmente o Aedes aegypti, conhecido por ser também vetor da dengue. Após um ciclo de incubação que dura de nove a doze dias, o mosquito pode transmitir o vírus a pessoas não vacinadas e suscetíveis.

Em estágios severos, a doença pode levar a sintomas como icterícia, hemorragias diversas e, em casos extremos, a morte, destacando a importância vital da prevenção e do tratamento precoce.

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