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Vale e região bragantina regridem à fase amarela do plano de flexibilização

Regiões estavam na fase verde desde o dia 9 de outubro. Medida foi anunciada pelo governo estadual nesta segunda-feira.

Publicado em 30/11/2020 às 03:32

(Foto: G1 Vanguarda)

O Vale do Paraíba e região bragantina vão regredir à fase amarela do Plano São Paulo. A reclassificação foi anunciada nesta segunda-feira (30) pelo governo estadual no Palácio dos Bandeirantes.

O governo de São Paulo colocou todo o estado na fase amarela do plano de flexibilização econômica. Segundo o governador João Doria (PSDB), a medida foi adotada diante do "claro aumento da instabilidade da pandemia" de coronavírus.

"Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19", disse o governador.

A próxima avaliação para mudança de fase será no dia 4 de janeiro, mas com acompanhamento semanal dos dados.

O Vale do Paraíba e a região bragantina estavam desde o dia 9 de outubro na fase verde do plano estadual, que é mais flexível. Com a mudança, a região terá mais restrições de funcionamento das atividades econômicas.

Na fase verde, a maioria das atividades pode atuar com 60% da capacidade. Com a regressão, shoppings, comércios e bares, por exemplo, podem funcionar com 40% da capacidade. No caso das academias, é reduzida a 30%.

O que muda no retrocesso da fase verde para amarela 

Academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão capacidade de ocupação máxima limitada de 60 para 30% do local e o horário reduzido de 12 para 10 horas, serão permitidas aulas e práticas individuais, já aulas e práticas em grupo serão suspensas;

Ocupação máxima de Shopping centers, galerias, comércio e serviços passa de 60 para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;

Praças de alimentação devem ser ao ar livre ou em áreas arejadas;

O consumo local em restaurantes ou bares devem funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas, a ocupação máxima passará de 60 para 40% da capacidade do local e o horário de funcionamento será restrito a 10 horas por dia;

Ocupação máxima de salões e barbearias passa de 60 para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;

Eventos, convenções e atividades culturais com público em pé voltam a ser proibidos. Além disso, terão sua capacidade máxima limitada de 60 para 40%, o controle de acesso será obrigatório, assim como hora e assentos marcados.

De acordo com o Plano São Paulo, cinemas, teatros e museus podem permanecer abertos na fase amarela. No entanto, as prefeituras têm autonomia para decidir o que e quando deve reabrir.

Histórico

Na semana passada, o governo admitiu que o comitê de saúde tinha recomendado um aumento nas restrições de circulação no estado para combater o avanço do coronavírus. Apesar do alerta, a decisão foi postergada para ser feita somente após o segundo turno das eleições municipais. O Centro de Contingência contra Covid-19 é um grupo composto por 20 profissionais da área da saúde, entre eles João Gabbardo, secretário-executivo do comitê. 

As internações por Covid-19 apresentaram alta pela segunda semana seguida, segundo dados divulgados na última segunda-feira (23). Houve um aumento de 17% nas internações entre os dias 15 e 21 de novembro, após aumento de 18% na semana anterior, de 8 a 14 de novembro.

Os dados mostraram, portanto, que esse número aumento mesmo na comparação com um período anterior que já havia apresentado índices em elevação.

Apesar disso, o governo apresentou nesta quinta dados incompletos, comparando apenas quatro dias da semana atual com os sete dias da última semana epidemiológica.

Plano São Paulo

A cor de cada região do mapa é determinada por uma série de critérios, entre eles taxa de ocupação de UTIs e total de leitos a cada 100 mil habitantes. Esses indicadores são avaliados junto com dados de mortes, casos e internações por Covid-19 para determinar a fase em que se encontra cada região.

A regiões são avaliadas periodicamente de acordo com os indicadores de saúde, verificando se cumprem os critérios para avançarem a uma fase de maior relaxamento ou voltar para uma fase mais restrita. As avaliações passaram a ser mensais.

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