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Mairiporã

Jovem que foi tatuado na testa é detido por furto em Mairiporã

O acusado foi visto por volta das 19h40 de sábado em um supermercado na Rodovia Arão Sahm colocando objetos na roupa.

Publicado em 26/03/2018 às 08:16

(Foto: Reprodução)

Mairiporã- Ruan Rocha da Silva, o jovem que teve a frase “eu sou ladrão e vacilão” tatuada na testa após uma suposta tentativa de furto em São Bernardo do Campo, no ABC, em junho do ano passado, foi preso neste sábado por roubar desodorantes em um supermercado em Mairiporã, na Grande São Paulo. Segundo informações da Polícia, o rapaz de 18 anos foi liberado após pagamento de fiança no valor de R$ 1 mil e vai responder em liberdade.

O acusado foi visto por volta das 19h40 de sábado em um supermercado na Rodovia Arão Sahm colocando objetos na roupa. Ainda de acordo com a polícia de Mairiporã, ele foi encontrado com cinco frascos de desodorante.

No ano passado, aos 17 anos, Ruan protagonizou um caso que ganhou até repercurssão internacional. O jovem foi tatuado na testa por Ronildo Moreira de Araujo, de 29 anos, e Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27. Eles o acusaram de roubar uma bicicleta de um homem sem perna.

Na época, Ruan negou ter cometido qualquer furto. O tatuador, Maycon Wesley, e seu amigo filmaram o momento da tortura e o vídeo foi divulgado nas redes sociais. A dupla foi condenada à prisão pelos crimes de lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal.

A versão do crime segundo Ruan é de que ele estava alcoolizado e drogado quando viu a porta de uma pensão aberta e entrou. Ali, foi pego pelos dois homens, que amarraram suas mãos e pernas e fizeram a tatuagem. Depois disso ainda saíram com ele pelas ruas, mostrando a tatuagem para outras pessoas, antes de o deixarem ir embora.

O jovem parou de estudar na oitava série do ensino fundamental. Por conta da dependência química, ele foi acompanhado pelo Conselho Tutelar e chegou a fazer tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de São Bernardo do Campo.

Quando foi torturado, Ruan vivia com a avó e um tio em uma casa do bairro de classe média Ipê, no ABC paulista. Nenhum dos adultos, porém, tinha renda fixa e a família enfrentava um processo que podia despejá-los do imóvel.

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