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Febre Amarela

Homem morre com suspeita de febre amarela em SP

No atestado de óbito, a causa da morte foi registrada como sepse, que é uma infecção generalizada, mas a família ainda aguarda o resultado de mais exames.

Publicado em 16/03/2018 às 07:56

(Foto: Imagem da Internet)

Nesta última terça-feira (13), um corretor de imóveis de 49 anos morreu, em São Paulo, com suspeita de febre amarela. Os familiares dizem que, mesmo tendo avisado que ele esteve em uma área de risco e que não era vacinado, não recebeu o tratamento adequado para a doença.

No começo de março, Sidnei Rodrigues esteve em Piracaia, no interior do estado, onde há registros de casos da doença. No dia 6, com dores e febre, ele foi a um posto de saúde da Prefeitura na Avenida Ceci, na Zona Sul, e falou da viagem. No entanto, foi mandado pra casa com uma receita de analgésicos.

Como Sidnei não melhorou, ele foi a uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA) da Prefeitura, em Santa Cecília, onde fez um exame de sangue e foi mais uma vez liberado.

Na última sexta-feira (9), o corretor foi internado na Santa Casa, onde, segundo a família, passaram a tratar o caso como febre amarela. Sidnei chegou a ser transferido para um hospital de referência no Jabaquara, mas não resistiu.

No atestado de óbito, a causa da morte foi registrada como sepse, que é uma infecção generalizada, mas a família ainda aguarda o resultado de mais exames. A Secretaria Estadual de Saúde disse que não comenta casos particulares.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que irá apurar se houve falha no atendimento e que irá orientar as equipes dos hospitais municipais para que os profissionais estejam capacitados para atender casos de febre amarela.

Segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde, desde janeiro de 2017 até 2 de março, a cidade de São Paulo registrou oito casos e quatro óbitos. No estado, são 286 casos e 102 mortes.

Metade das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã e 17% em Atibaia. Ainda de acordo com o governo, as duas cidades respondem por cerca de dois terços dos casos de febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde o ano passado.

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