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Governo regride Vale para fase laranja; região bragantina segue na amarela

A região bragantina, inserida na macrorregião de Campinas, segue na fase amarela.

Publicado em 15/01/2021 às 01:01

(Foto: Imagem da Internet)

O governo de São Paulo retrocedeu o Vale do Paraíba para a fase laranja do Plano São Paulo. A etapa é a segunda mais restritiva do plano de flexibilização e impõe regras mais duras para as atividades. A região bragantina, inserida na macrorregião de Campinas, segue na fase amarela.

O governador João Dória (PSDB) classificou a medida como "preventiva e extremamente necessária neste momento".

A reclassificação foi anunciada em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (15). A avaliação, antes prevista para fevereiro, foi antecipada pelo governo diante da piora nos indicadores da saúde.

No Vale, são cerca de 90 mil casos, além da alta demanda nos hospitais - Taubaté e Aparecida atingiram 100% da ocupação dos leitos para Covid-19.

Apesar da regressão, a fase laranja, a segunda mais restritiva, todos os setores de comércio e serviços são permitidos após mudança nas regras do Plano São Paulo na última semana. A exceção é o atendimento presencial em bares, que continua proibido.

Os estabelecimentos podem funcionar com 40% da ocupação, por oito horas diárias encerrando às 20h. Parques estaduais, salões de beleza e academias que antes eram proibidos agora vão poder abrir.

Mudanças no Plano SP

Na última semana, o Estado fez uma mudança nas regras da quarentena no estado. Uma delas é a fase laranja ser menos restritiva do que era antes. Algumas atividades – como salões de beleza, academias e parques, por exemplo – passaram a ser permitidas na fase laranja. O atendimento presencial em bares, entretanto, continua proibido.

Além de mudar o que pode funcionar em cada fase, o governo alterou os indicadores de saúde que orientam a reclassificação das regiões. Segundo a gestão estadual, houve um endurecimento das regras, para dificultar a mudança para estágios mais brandos.

De acordo com o médico João Gabbardo, também integrante do centro de contingência, a ideia é dificultar a mudança de fase, mas permitir que mais setores funcionem, direcionando as restrições de forma mais específica.

Como ficou a Fase Laranja

Todos os setores de comércio e serviços passam a ser permitidos. A exceção é o atendimento presencial em bares, que continua proibido.

Capacidade de ocupação: antes era de 20% e vai para 40% em todos os setores.

Funcionamento máximo: ampliado de 4 para 8 horas por dia.

Horário de fechamento: atendimento presencial só poderá ser feito até 20h.

Parques estaduais, salões de beleza e academias: poderão abrir.

Internações no Vale

No fim de semana, Aparecida havia atingido 100% da ocupação de leitos no hospital de referência da região, que atende outros três municípios. Para atender a demanda, a cidade havia pedido apoio de outras cidades e transferido pacientes para Taubaté. Nesta quinta-feira (14), no entanto, a cidade anunciou que também atingiu o teto de internações.

Segundo a prefeitura, a cidade conta com 70 leitos de internação para Covid-19 na rede pública. São 35 leitos de UTI e 35 de enfermaria. Todos estão ocupados. Ao todo, Taubaté tem 11.970 casos confirmados de coronavírus, com 222 óbitos.

A região atingiu o maior número de internações por Covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com os dados de uma pesquisa da Universidade de São Paulo (Usp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), são 492 pacientes internados em hospitais, entre públicos e privados até esta quarta-feira (13).

De acordo com os dados, o maior número de pacientes internados na pandemia na região havia sido registrado em 4 de agosto, quando 424 pessoas estavam internadas pela doença. Duas semanas após as festas de fim de ano, as internações atingiram uma marca histórica: 492 pessoas internadas. O número é 16% maior que o pico anterior.

Os pesquisadores alertam que o poder público precisa adotar medidas restritivas para frear os números e evitar um colapso no sistema de saúde.

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