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Cidades do Vale do Paraíba e região bragantina chegam a 10 mil casos de Covid-19

Além dos infectados, foram registrados 352 casos de óbito pela doença.

Publicado em 08/07/2020 às 03:42

(Foto: Imagem da Internet)

O Vale do Paraíba e região bragantina ultrapassaram os 10 mil casos confirmados de coronavírus nesta quarta-feira (8). Os dados são das secretarias municipais de saúde. Além dos infectados, são 352 mortes pela doença desde o início da pandemia, em março.

Até às 11h30 desta terça-feira, haviam sido confirmados 10.038 casos de Covid-19. A cidade que mais divulgou casos nesta terça foi Bragança Paulista, que anunciou 42 novos casos e duas novas mortes.

Os dois primeiros casos de coronavírus na região foram registrados em São José dos Campos no dia 18 de março. Os pacientes foram uma profissional da saúde de 21 anos e um homem de 64 anos que vinha da Inglaterra.

A cidade foi a primeira a ter registro da doença e é a líder em volume de casos e mortes. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde são 3,7 mil pessoas infectadas pela doença e 113 óbitos. Seguida por Taubaté, segunda maior em volume de casos, com 757 pessoas infectadas e 22 mortes.

Nesta segunda-feira (6), a região bateu o recorde de mortes pela doença em 24 horas com 21 registros de óbito. A maior parte deles em São José dos Campos, com oito casos.

A região chegou a ser apontada por pesquisadores como epicentro da Covid-19 no interior. Em abril, o estudo mostrava São José dos Campos como epicentro da doença, com o risco de que a doença se expandisse para as cidades do interior. À época, a cidade tinha 66 casos confirmados e 11 cidades tinham o registro da doença.

Hoje, das 46 cidades da região do Vale, Litoral Norte e região bragantina apenas São José do Barreiro e Lagoinha não têm casos confirmados.

Apesar dos números, a região está na classificação laranja do plano São Paulo de flexibilização, onde comércios não essenciais podem abrir, mas com restrições. Bares e restaurantes, pela regra, deveriam seguir fechados. Mas há cidades que já liberaram o funcionamento, como o litoral.

A região bragantina entrou nesta semana na classificação vermelha do plano. Isso porque, dentro da estrutura estadual, faz parte da macrorregião de Campinas, que retrocedeu na flexibilização. Pelas regras, apenas comércios essenciais deveriam funcionar, mas a região expandiu o funcionamento para academias, igrejas e até restaurantes.


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