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Oportunidade

Estudante de Atibaia ganha bolsa em escola de artes em Londres

Aluna da academia da Osesp, oboísta foi aprovada para receber bolsa no valor de £ 22 mil libras ao ano.

Publicado em 15/04/2018 às 21:41
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Layla Köhler (Foto: Arquivo Pessoal)

Layla Köhler (Foto: Arquivo Pessoal)

A estudante de música Layla Kohler, de 17 anos, moradora de Atibaia, ganhou uma bolsa para estudar no conservatório Royal College of Music, uma das mais conceituadas faculdades de arte do mundo.

Ela vai estudar em Londres, na Inglaterra. Ela toca oboé, que é um instrumento de sopro.

A jovem é estudante da academia de música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). O diretor da escola fez um convite para que ela fosse avaliada por uma banca da academia européia, no fim do ano passado. A bolsa que Layla recebeu equivale a £ 22 mil libras ao ano.

Na orquestra, os oboístas são normalmente os que dão início às apresentações, a pedido do maestro. O som do instrumento dá o tom da afinação.

Nascida no berço musical -com pai percussionista, irmã avô e tio violinistas e avó pianista - Layla frequenta desde criança concertos musicais para prestigiar o talento da família.

Em 2007, quando tinha sete anos, se mudou para Bahia, onde iniciou os estudos de violino em uma orquestra jovem da região. Em 2010, voltou para Atibaia, onde iniciou aulas particulares de oboé. No ano seguinte, ela ingressou na Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp), sendo aprovada em 2016 para estudar na academia da Osesp.

“É surreal, não tem outra palavra que descreva o que estou sentindo. É muito gratificante ter passado lá, pois é muito difícil de entrar. O esforço compensou demais, é um sonho que estou vivendo”, contou Layla. O embarque dela para a capital inglesa será no dia 17 de setembro.

Para o professor de oboé da jovem, Joel Gisiger, que a acompanha desde 2010, a aprovação de Layla para estudar exterior é uma consequência do esforço, talento e dedicação dela.

“Ela fez por merecer, pois é normal pra uma pessoa que tem a capacidade que ela tem se capacitar lá fora. Fiquei surpreso como ela, desde a primeira aula, fazia exercícios tão avançados, imcompatíveis com o tempo de estudo. Ela demonstrou que tinha dom”, disse.

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